DICAS DE COMO ELABORAR UM BOM DDS

 

Olá, hoje vou explicar como elaborar um bom DDS - Dialogo Diário de Segurança, mas primeiramente vou dizer para que serve o DDS e seus benefícios.

Utilizado como uma ferramenta de comunicação, o Dialogo Diário de Segurança consiste em um contato dos colaboradores com os Técnicos de segurança ou demais pessoas envolvidas com a segurança da empresa tendo como exemplo a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou um profissional de determinada área que entenda de segurança, são reuniões rápidas de  até 10 minutos, com o intuito de alertar ou informar os trabalhadores dos riscos e prevenções no seu ambiente de trabalho e nas suas atividades.

Benefícios relacionado aos DDS:

A cultura de segurança em que a empresa será envolvida, assim como o fortalecimento da comunicação entre lideres e colaboradores em questões de problemas na segurança do ambiente e claro a facilidade de os trabalhadores reconhecerem os riscos na realização de suas tarefas.

        

Os 9 passos para se ter um bom DDS são:

1 – Reunião de apresentação ao comitê de segurança da empresa.

Nessa reunião deve ser apresentado ao comitê os meios de implementação dos DDS, eles avaliarão e promoverão os recursos para que seja realizado dentro do prazo definido na reunião.

2 – Divisão da empresa em áreas e/ou setores.

Essa divisão ocorre em conforme a hierarquia ou similaridade. Tendo assim em cada local um DDS, sob a supervisão da liderança. Essa divisão vai otimiza tempo e recursa na realização de cada DDS.  

3 – Elaboração de lista de temas de segurança para os DDS.

A importância da elaboração da lista com os temas de segurança que serão abordados nos DDS é a preparação com antecedência do que será abordado. A lista também servira como base dos cronogramas mensais (Tema x dia).

4 – Elaboração de cronograma mensal de realização dos DDS.

O cronograma mensal serve para que os DDS sejam cumpridos. Todavia temas de alta importância podem substituir os temas pré-definidos no cronograma.

Exemplo um acidente ou incidente grave aconteceu, o tema relacionado a esse evento deve ser repassado ou priorizado nos DDS de uma área ou setor que possua similaridade, o cronograma deve ser montado e repassado com antecedência as lideranças.

5 – Montagem de folha de registros dos DDS.

A folha de registro dos DDS é de suma importância para o controle e monitoramento mensal de realizações dos DDS. A folha deve ser preenchida pelo líder (manualmente) ao fim de cada DDS e deve ficar disponível no setor/área até o fim do cronograma mensal. E após isso encaminhada pelo líder para o departamento de segurança da empresa no primeiro dia útil do mês seguinte.

6 – Reunião com a liderança da unidade sobre o processo de DDS.

A reunião tem como objetivo de apresenta a liderança todo o processo de condução dos DDS. Na reunião os detalhes do processo devem ser esclarecidos. Nesta entrega-se o cronograma mensal, as folhas de registros dos DDS e apresenta-se as divisões de áreas para implementa as ferramentas.

7 – Comunicação e divulgação do processo de DDS na empresa.

É importante que após a reunião com a liderança da unidade deve realizar uma ampla comunicação dos lançamentos dos DDS por todos os meios de comunicação da unidade. Esta ação vai evitar dúvidas e motiva a participação dos funcionários nos DDS.

8 – Acompanhamento periódico da realização dos DDS.

Para os profissionais de segurança é recomendado que participem ativamente e diariamente dos DDS das áreas/setores produtivos e de manutenção nos turnos administrativos. Verificando o andamento e contribuindo na sua melhoria.

9 – Análise crítica mensal do indicador de realização dos DDS.

O departamento de segurança da empresa ao final de cada mês deverá analisar as informações das folhas de registros dos DDS e os acompanhamentos periódicos, para ser debatido e analisado na reunião do comitê de segurança.

 

DDS – CHOQUE ELÉTRICO

O tema do DDS de hoje será choque elétrico, primeiramente a energia elétrica quando encontra passagem pelo nosso corpo normalmente procura se descarregar para terra, também pode ocorre quando tocamos dos pontos diferentes (positivo e neutro) nesse caso nosso corpo vai servi de caminho de um fio para o outro. Quando sofremos uma descarga elétrica o corpo gera calor e os nossos músculos se contraem causando danos. As mulheres tem menos resistência a descargas elétricas do que os homens em função do organismo e demais fatores, infelizmente o corpo humano não possui proteção interna contra o fluxo de energia, a nossa pele oferecer maior resistência a corrente elétrica, peles secas possuem maior resistência a corrente elétrica do que as peles úmidas, mas quando essa resistência é interrompida a energia fluir livremente no nosso corpo, podendo causar: Paralisia temporária do sistema nervoso central, parada cardíaca, parada respiratória, hemorragias e destruição  dos tecidos da pele.

Mas há meios para prevenir que isso aconteça e são os famosos EPI’s – Equipamento de Proteção Individual, tais como capacetes não condutores, botinas/botas não condutoras, óculos de proteção para trabalho com risco de explosão elétrica, luvas de borracha para eletricista de acordo com a voltagem.  Também a outros meios de prevenção, utilizar ferramentas protegidas para fazer reparos, ter cuidado quando estiver trabalhando com ferramentas elétricas em locais úmidos/molhados, informar ao supervisor caso uma maquina não esteja funcionando adequadamente, ter sempre em mente que na ausência de qualquer informação todo fio/cabo deve ser considerado energizado e por fim nunca faça reparos ou manutenção (mesmo que tenha conhecimento sobre) se você não é responsável por isso.